Por bem ou por Mal _ 18ª parte

_ Billy acorda, acorda filho _ Podia ouvir meu pai me chamar mais era como se eu estivesse um universo paralelo

_ Eu sou um mostro... Não tentem-me impedir... Ele vai entender quando a dor passar... _ As palavras de Ellis se repetiam em minha mente como uma tormenta, me fazendo entorpecer como se eu estivesse numa torrente de espinhos me ferindo, me despedaçando, eu só queria ela, só a queria ali perto de mim, não importava o quanto doesse, o quanto eu pudesse ser afetado por ela, eu a queria de qualquer jeito, uma dor queimou em meu peito e eu me sentei vendo minha família me olhando, eles estavam preocupados porém os olhos que eu ansiava encontrar não estavam aqui, levantei sem pensar e corri antes mesmo de ouvir qualquer coisa com relação ao que tinha acontecido

Seguia a minha fragrância preferida e parei de correr o carro estava estacionado a poucos metros da casa, eu andei e abri a porta ela estava debruçada no volante, chorando, os cabelos colados no rosto molhado, ela saiu num impeto e me abraçou desesperada, puxando-me pela camisa, enlaçando minha cintura, eu tremi e estava tonto demais porisso me encostei no carro e fui sentando, ficamos ali agarrados ela chorava sobre meu peito e eu afagava seus cabelos tentando controlar a tontura que me abatia sem deixa-la perceber isso, ela me olhou o rosto molhado, os olhos inchados, a dor e a culpa resplandecendo neles como se gritassem para qualquer um ver

_ Eu te amo _ Disse ela, fazendo eu me sentir vivo e recuperado como num milagre, como na noite em que ela apareceu dando-me vida novamente, a tontura simplesmente evaporou _ Esse maldito amor não me deixa ir embora, isso é doentio, isso que me prende a você, não pode ser mais forte que minha vontade _ Ela parecia discutir consigo mesma, numa disputa que ela já sabia que estava perdida _ Me faça querer estar longe Billy, me faça te odiar por favor, não pense essas coisas, não me dê mais motivos para te amar

...A garotinha deu um grito estridente chamando minha atenção eme tirando de meus devaneios, eu não sabia o que fazer mais estendi os braços para o meu pai, que a colocou e foi incrível, pois ela se acomodou perfeitamente no vão entre meus braços como se eles fossem feitos sob medida para ela, que parou de chorar...

... O impacto foi como o de um raio caindo sobre minha cabeça, pesado mas rápido, sentia o mundo girando, o tempo parado...

... Como se aquela criaturinha minuscula e molenga estivesse me domando com cabos de aço...

_ Oh! Billy, porque me faz isso, porque me tortura com todo esse amor _ ela pegou meu rosto com sua mãos pequenas e quentes e me olhava fixamente _ Diga para eu ir, ordene que eu vá, diga que não me ama, me dê um motivo para partir, pois meus próprios motivos parecem superfulos diante do que sinto, simplesmente me diga adeus _ Suplicou ela derramando lágrimas furiosas e apertando meu rosto que nada mais era do que um carinho em minha face, eu a puchei para mais perto de meu peito, ela se encaichou mais em meu corpo e eu enlaçei seus lábios nos meus.  

Ela se mexia como se não quisesse apesar de eu saber exatamente o que ia acontecer não me importava, queria ela o máximo possível próximo a mim, ela se deixou levar e me beijou no inicio eu achei que iria enfartar mais depois a tontura não me atingiu eu estava normal, fui sentindo um gosto delicioso que me fez tremer, era como se meu corpo estivesse engatilhado e eu avancei contra ela, a deitando e procurando sua jugular, ela sorriu e eu tremi inteiro com isso, travei vendo seu rosto, estava sangrando pelo nariz, ela não tinha medo de mim, por isso ria de minha pegada forte, mas ela deveria sentir medo, seu sangue era tão apetitoso, tão doce, em meus lábios, lambia o que tinha de seu sangue em minha boca e meu radar parecia apitar em meu celebro, para essa deliciosa pressa em minha frente, ela sorriu novamente

Será que ela estaria lendo, minha mente?

_ Dê-me um motivo para fugir, me morda Billy _ Ordenou ela rindo, eu estava ajoelhado por entre suas pernas o que me dava a sensação de tê-la uma vitima frágil e a minha merce, ela deslizou o rosto no meu melando meus lábios com sangue

_ Pare _ Rugi me afastando dela, ela sorriu

_ Mande-me ir embora _ Ordenou ela me olhando

_ Cale a boca Ellis _ ela fez um bico e olhou algo no lado só ai vi minha família nós olhando perplexos, minha mãe tinha a mão na boca não como uma forma de escárnio mais como uma forma de não inalar nenhum único resquiício da fragrância de Ellis

_ Vocês adoram brincar com coisas sérias _ Brigou meu avô pegando Ellis do chão e a olhando meu avô Carlisle a levou para nossa casa e fez vários exames nela 

_ Sejamos francos, ela sabe como o deixar louco _ Ouvia minha tia Rose dizer em seu quarto, Tio Emmet sorria divertindo-se com a situação como ele podia ser tão adverso a realidade dos fatos, será que alguém se importava com a doida da Elizabeth " Me morda" Ateara, eu estava sentado no sofá, louco, louco realmente era a definição, ela brincou comigo, como ela pode, ela tentou-me fazer morde-la para pode tentar me fazer sentir culpado e fugir dela, que mente maligna tem essa menina, de onde ela tira essas coisas, como ela poderia fazer isso, me fazer deixa-la, me fazer abandona-la?

_ Sem dúvida ela tem estilo Billy _ Disse Edward rindo _ Eu tentei fugir de Bella mais faze-la fugir de mim, seria mais fácil realmente se Bella disse-se eu vou não me procura, eu obedeceria, mais você nunca permitiria que Ellis fizesse isso mais ela podia fazer você ir, como ela iria impedir um vampiro de ir embora por vontade própria?

_ Como quer que eu aceite o motivo da existência tentando-me manipular, tentando-me fazer deixa-la? _ Fui para o quarto não podia ficar triste porque ela queria me proteger mas...

Não era assim que iriamos superar as coisas, deve ter um jeito

_ Um jeito _ Disse Ela sentando na ponta da cama _ Olhe para mim _ ordenou ela, eu não queria mais fiz isso, ela tinha a expressão serena _ Billy sabe o que vai acontecer não é? Ambos morreremos, morreremos tentando salvar quem amamos, morreremos tentando estar junto de quem mais amamos, pois eu não irei deixar você

_ Nem eu irei deixa-la _ Disse louco a segurando pelos braços, ela sorriu

_ Eu sei _ Eu a soltei _ Então é um fato a morte não será de todo mal _ Eu tremi com as palavras dela, o que ela está tramando agora? _ Vamos viver, viver até estarmos tão exausto que a morte será um alento

_ Pare com isso, parece um agouro _ Ela gargalhou

_ Você é um vampiro-lobo, não acredita nessas bobagens, eu sim devia estar com medo, mais não estou, se eu for para o inferno por estar com você espero que tenha motivos para ser queimada _ Ela sorriu e me beijou eu a afastei 

_ Não fuja de mim, Billy Cullen Black ou eu juro que ira se arrepender, eu fujo dessa cidadezinha e você nunca..._ Nem esperei dois tempos a beijei e sentia a sensação de extâse no ar, seria o sangue ou seria o desmaio, oh! deus eu estava gostando disso, estava realmente me sentindo atraido por essa coisa nova, por essa loucura

Ela sorriu e me beijou voraz sentando em meu colo

_ Ellis _ Reclamei, ela só parou para me olhar

_ Estar sentindo alguma coisa? _ Ela perguntou 

_ Não...

_ Otimo, vamos ver até onde você aguenta senhor vampiro-lobo, vamos testar nossos límites, não quero feri-lo, então me diga quando doer _ Ela estava falando sério, iriamos nos medir, medir até onde podiamos ir

_ Exato, então vai querer descobrir ou vai ficar esperando eu começar a sangrar? _ Eu a beijei e ela sorriu em meio ao beijo