Verdades _ 16ª parte

Droga não posso acreditar que eu sonhei tudo aquilo quer disser, pareceu tão real, era como se...

Tenho que me acostumar com o que essa menina causa em tomei um banho e me vesti rápido minha família já havia saído, entrei no Camaro SS e sai dirigindo rápido, na entrada do estacionamento dei de cara com o carro de Ellis que usava um óculos escuro se via pelo parabrisa, seu rosto deu uma ruborizada, então nós entramos ela primeiro, estacionei perto dela e sai do carro, ela demorou um tempo maior lá dentro e saiu, ela estava com uma calça jeans e uma camiseta preta o óculos estilo aviador lhe deixava sexy

_ Oi Ellis _ Disse normal tentando não pensar no sonho

_ Oi Bill _ Disse ela sem jeito

_ Será que podemos conversar? _ Perguntei, ela olhou a porta e os alunos já dentro da escola

_ Perdemos o primeiro tempo

_ Eu posso te passar a matéria _ Sugeri, ela sorriu e assentiu _ Já que vamos perder a segunda aula, será que podemos ir num lugar? _ Ela deu de ombros, eu me abaixei na frente dela de costas e ouvi ela sorrir, evolveu meu pescoço e delicadamente pois as pernas em minha cintura, eu corri com ela por entre as árvores, ela não parecia se importar com a distância que tomávamos da escola, parei e ela desceu, era um dos meus lugares favoritos em Forks, um lugar que outrora eu usava para meditar minha tristeza e solidão, hoje será o marco do principio de meu relacionamento com minha Ellis, ela olhava o lugar encantada e me lembrou a primeira vez que encontrei esse lugar a anos atrás, um lago de água parada cercado pela floresta pedras avermelhadas, o silêncio, a paz, era o lugar perfeito, eu me sentei apoiado numa árvore e ela parecia pensar em algo que a deixava aflita, ela sentou na minha frente encostada numa pedra e cruzou as pernas, ela me olhava fixamente podia reparar por sobre os óculos escuros, que com certeza eram para esconder o inchaço dos olhos, que percebia ser grande

_ Queria conversar sobre ontem? _ Disse, ela tremeu e arfou

_ Não precisa reclamar comigo por aquilo Billy _ Disse ela com a voz embargada _ Sei que é meu tio e que me ama como sua sobrinha, talvez eu também te ame assim é só que passam coisas na minha cabeça, deve ser idade e eu fico tão confusa _ Ela estava chorando, eu a abracei apoiando-a em meu peito, ela parecia torturada com seus sentimentos

_ Ellis não precisa ficar assim, as coisas tem uma explicação _ Disse calmo, ela me olhou prestando atenção _ Você convive com os lobos não é?

_ Sim _ disse ela confusa

_ Nunca ouviu eles falando nada sobre o amor quileute? _ ela tremeu e me olhou incrédula

_ Impriniting _ Sussurrou ela, eu sorri

_ Porque parece tão chocada

_ Porque eu sonhei com isso ontem _ ela tremeu e pós a mão na boca com se tivesse falado demais e eu a olhei confuso

_ Eu não sou de dormi muito sabe mais ontem eu dormi e também sonhei com isso, sonhei que te revelava toda a verdade _ Ela me olhou incrédula _ Sonhei que você dizia que também me amava _ Eu sorri _ Tive um ataque de ciúmes com uma cara imaginário um tal de Tony _ Ela tremeu e seu rosto ruborizou

_ Não pode ser, Não pode ser _ repetia ela nervosa _ Não pode ser, não pudemos estar tão ligados, não de um forma subliminar como os sonhos _ Do que ela estava falando? _ Eu sonhei com isso Billy, quer disser pelo que me contou foi o mesmo sonhos _ Disse ela pensativa e ruborizou _ Talvez uma mistura de sonhos...

_ Eu dizia que era seu escravo _ soltei, ela me olhou descrente e tirou os óculos

_ Eu... disse que Tony era o filho do meu tio e te ordenava coisas _ Ela tremeu e seu rosto ruborizou mais

_ O que isso significa?

_ Não sei, talvez eu esteja tendo mais espaço em seu celebro ou apenas fomos acrescentando coisas ao pensamento um do outro, isso significa que...

_ Diga _ Supliquei tentando abafar minha alegria

_ Que eu sou imprininting e que... _ Ela tremeu _ Você me ama? _ Não foi uma afirmação

_ Sim, eu te amo _ Disse e ela me olhava hipnotizada, seus olhos encheram-se de lágrimas que escorreram por sua face, eu quis enxugar porém apreciar aquele momento me fazia delirar, ela estava chorando por que no fundo ela me amava também e ser amada por mim a fazia, eu não podia parar agora, ela era minha e eu precisava saber de qualquer maneiro o que era viver o amor e com ela eu poderia sentir o amor, o amor em todas as suas formas, da mais pura e delicada a mais perdida e apaixonada, simplesmente porque ela me amava

_ Eu sei que te amo desde que nasci meu Bill, eu te entendo, eu sei de seus medos e eu vou cuidar de você, eu vou ser a sua Ellis pra toda a eternidade, sabe porque? _ Eu queria responder mais parecia tão errado por isso permanecia calado _ Porque eu amo você! _ Ela sorriu em meio as lágrimas e pareceu que seu rosto foi aceso por um brilho próprio, tudo estava meio embaçado, ela estava surpresa com algo e se aproximou, beijou meu rosto e senti as lágrimas caindo do meu rosto, ela as enxugava com seus beijos ternos em minha pele fria e vacilante, me sentia vivo como nunca antes, eu finalmente podia respirar, ela era com o vento límpido de uma manhã de sol, quente aquecendo o meu interior, esta lá mesmo que inconscientemente sabemos que estar lá, nos envolvendo, me envolvendo, me deixando vivo, era isso ela me dava a vida, a vida que a muitos anos eu encontrei quando a encontrei.

_ Adoro seus pensamentos de quando me achou _ disse ela rindo, continuando a beijar meu rosto

_ É _ Perguntei surpresa

_ É, eu sempre penso nisso como um divisor de águas em minha vida, antes do Billy, depois do Billy, advinha qual parte da minha vida eu adoro? _ Eu sorri e ela beijou aponta do meu nariz, me olhando nos olhos, só ai percebi que ela estava ajoelhada bem na minha frente, eu a fiz sentar em meu colo a acariciei seus joelhos que deviam estar doloridos, ela sorriu

_ O que?
_ Você faz tudo parecer tão romântico _ Ela parecia encantada olhando em volta eu olhei o lugar e seu olhar parou no meu, que a olhava intensamente, a mais bela paisagem do mundo estava aqui sentada em meu colo e nada importava para mim, ela me sorriu corando, eu não entendi essa reação, minha mão correu pelo seu rosto até a linha do queixo, seu coração deu uma acelerada, eu a olhei nos olhos e me aproximei respirando o aroma de sua pele, ela reclinou o rosto pra mim, eu tremi com isso ao saber que era mútua a nossa atração, beijei seu queixo, e fui beijando seu pescoço, o cheiro era doce e queimava minha garganta, me deixava louco, ela chegou mais perto colando nossos troncos eu segurei sua nuca inclinei um pouco mais sua cabeça beijando bem em cima da sua horta pulsante e fervorosa, era como se estivesse dentro de uma cúpula, onde aquele som, o som delirante das batidas do coração dela, o cheiro do seu sangue, me fazia praticamente senti-lo em minha boca com era doce, eu tremi querendo me afastar mais ela segurou a gola da minha camisa, não que isso realmente fosse-me impedir afinal quem era mais forte?

Era só que era difícil dizer não quando ela me queria desse jeito e no fundo eu não queria dizer não, era só o instinto me dizendo para parar com isso, passei minha língua de leve só para ter a sensação de como seria, se fosse morde-la, ela tremeu e eu parei, estava indo longe demais, porém não conseguia-me afastar, ela deslizou o pescoço por meus lábios até que meus lábios encontrassem os seus e como num reflexo, nossos lábios estavam finalmente e verdadeiramente se descobrindo, no intenso desejo que nós acometia naquele momento fazia-me saborear seus lábios doces e quentes de um jeito impetuoso, eu não conseguia-me controlar, pior eu não queria me controlar, o que estava acontecendo comigo, ela passou sua língua na minha o que me fez perder o foco de tudo se eu pensava, simplesmente as palavras sumiram...

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