Amamos a Saga Crepúsculo, porem quando Stephenie Meyer encerrou a história ficou um grande vazio... Como em minha mente os personagens estão vivos decidi dar vida a alguns deles Incluindo o filho de Renesmee e Jacob Black, Vulgo Billy cullen Black!! ! !

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Uma esperança_parte 3


Em meio a noite escura, estava eu a caminhar pela floresta negra de Titisse-Neustadt sempre com a neblina carregada dando um ar de agouro fantasmágorico ao lugar, a noite, sobre devaneios incontroláveis e agourentos que surgiam em minha mente, me fazendo novamente pensar sobre minha existência, isso realmente estava me cansando, até para minha mente fraca esse tema estava se tornando cansativo, o problema é que não tenho em que pensar para deixar meus devaneios de lado, o vento frio me trouxe um cheiro fraco mais muito bom, bom demais, era doce, doce como eu nunca havia sentindo com o frio era espetacular, só ai percebi que estava correndo, eu não podia acreditar que estava caçando um humano, nunca em minha existência eu caçei um humano, isso vai contra tudo o que eu aprendi com minha família, que é vegetariana, vampiros são considerados vegetarianos quando alimentam-se com sangue de animais, o vento sibilava em meus ouvidos fazendo jus a velocidade com que eu cortava o ar, numa corrida silenciosa, como um tigre feroz e certeiro, aquele cheiro inebriante me deixava tonto, eu meio que amoleci, parando diante daquela fragrância maravilhosa e me pegaram como numa prensa só ai vi que era meu tio Emmet, eu o olhei assustado como é que ele e meus parentes chegaram aqui sem que eu percebesse a aproximação deles?
_ Pelo que paresse Bill, você é fatalmente submisso a tal frangância maravilhosa _ disse meu Avô Edward rindo torto, parecia tão feliz, porque ele estava assim, reparei nos rostos de minha família também tão felizes, que pareciam radiar...
Meus devaneios com relação ao motivo dá súbita alegria de meus parentes cessou quando ouvi um choro agonizante de um bebê, meu tio Emmet não pode me prender eu me soltei dos braços dele, tão fácil com  alguém que tenta segurar um punhado de areia, estava diante de uma cena terrível, uma mulher branca de cabelos negros estava encolhida como um feto ela usava um grosso casaco de pele parecia muito luxuoso, luxuoso demais pra alguém que vivi nessa cidade, eu não me lembro de ter visto essa mulher nenhuma única vez nessa cidade, eu ouvia o coração, batendo fervoroso e a respiração muito descompaçada, alterada demais, olhei mais de perto e pude reparar que ela não respirava, um choro alto e forte saiu de dentro do seu casaco e com ele a fragrância doce e inebriante que me deixou tonto e minha garganta queimou, como um vulcão em erupção, antes que minhas mãos tocasse se quer o casaco meu tio Emmet e meu avô Edward me seguraram forte
_ Calma Bill, você não vai querer ferir esse bebê _ disse meu avô, enquanto eles me seguravam, minha avó Bella abriu o casaco da mulher levemente e envolto numa manta de pele branca, tinha um bebê, não dava pra ve-lo pois ele estava meio que enterrado na manta mas o cheiro me deixou tão tonto que eu estava caído por cima do meu avô que ria
_ Por que esta rindo? _ perguntei confulso _ você não está tão melhor do que eu _ reclamei
_ Estou sim, menino _ afirmou ele rindo torto, era meio insuportável quando ele ria desse jeito, com se soubesse de algo que eu não sabia, ele deu apenas outro risinho desses e eu bufei.
Minha avó pegou a manta com o bebê embrulhado lá dentro e ele começou a chorar de novo, ela o olhou e pareceu surpresa ela o ninava mais nada
_ Me dá Bella, deixa eu tentar pediu minha Bisavó Esmee, com seu jeito amoroso e carinhoso mais o bebê, nem parecia mexido com os carinhos de minha Bisavó que começou a se afligir
_ Talvez ela não goste de frio _ Disse meu avô me soltando, eu levantei e ele também, então é uma menina?
_ Me dá que eu esquento ela _ pediu meu pai, a pegando e ele parecia muito assustado quando estava com a menina nós braços pois só agora reparei como a manta se mexia, meu pai coitado nunca teve muito geito com criança e parecia que ia derrubar a pobrezinha a qualquer momento, fora quê agora ela gritava desesperada pior que antes, me deu uma aflição aquele choro todo, pior do que minha garganta que queimavam era a dor em meu peito diante do desespero da criança
_ Pegue a menina Bill _ Sugeriu meu avô, eu o olhei confuso, minha família não, pareciam concordar com ele 
_ Não, eu não sei segurar, vou acabar matando ela _ disse seco
_ Não seja assim, pegue _ pediu meu pai meio desesperado, talvez com o grito que a garotinha deu agora, eu sorri do desespero dele e eles me olharam  muito felizes, acho que sei o porquê fazia muito tempo que eu não sorria, muito tempo mesmo, só agora que pensei nisso é que percebi que nem eu me lembrava quando foi a ultima vez que dei um sorriso sincero...
A garotinha deu outro grito estridente chamando minha atenção e me tirando dos meus devaneios, eu não sabia o que fazer mais estendi os braços pro meu pai, que a colocou e foi incrível, porque ela se acomodou perfeitamente no vão que meus braços faziam como se eles tivessem sido feitos sobre medida pra ela, que parou de gritar e agora só soluçava, minha família sorriu felicíssima, deviam gostar do silêncio, eu não conseguia ver o rosto dela, a manta a cobria, peguei a ponta da manta que percebi também ser de uma pele de animal muito macia e tirei de cima dela...
O impacto foi como o de um raio caindo sobre minha cabeça, pesado mais rápido, sentia mundo girando, o tempo parado, nada a minha volta, era como se uma luz estivesse o clareando tudo por dentro de mim, como se aquela criaturinha minúscula e molenga estivesse me domando com cabos de aço, seu rosto ainda rosado do choro, não diminuía a palidez que era grande em sua pele, bem maior que a da mãe morta, os cabelos negros eram apenas uma leve cobertura macia em sua cabecinha, havia um colar grande demais em seu pescoço de prata e com certeza rubi, era um grande e pesado coração vermelho encrustado na prata, ela mexeu bem de levinho, bocejando, seu rosto ficou branco, homogênio como uma pérola e em seus lábios se via o sangue pois eram tão vermelhos quanto o Rubi que ela carregava no pescoço, meu avô se mexeu e um rugido saiu dos meus lábios, ameaçador, ecoando pela floresta, eu me surpreendi com aquilo, porquê diabos eu estava rugindo pro meu avô?
Ele deu aquele sorrisinho torto
_ Tudo bem Bill, eu não me importo, sei que quer proteger sua amada, eu só queria abri o pingente para ver se tem algo escrito dentro... _ disse ele normal
_ Minha amada, ela não é minha amada _ Disse no automático e aquelas palavras pareciam a maior tólice que eu já havia dito em toda a minha vida
_ Será? _ Perguntei, confulso
_ É, parece que é _ Disse meu pai rindo
_ Não pode ser, logo... _ Antes que eu começasse com meus devaneios, ela começou novamente a chorar eu a olhei, me mexendo esquecendo completamente meus devaneios agourentos e ela parou voltando a se mexer como se estivesse se aconchegando em meus braços e isso me fez sorrir
_ Aí meu Deus, eu sou um ser dominado na mão desse menina _ Disse sem pensar e todo mundo deu gargalhadas ferozes com a ironia de minhas palavras, por um momento percebi que "eu" já não existia, 'ela' é o motivo de minha existência, minha esperança.   

Um comentário:

  1. Jessica,poxa!Já tá acabando.
    Meu voto é q seja 3 capítulos por semana.
    To curiosa e impolgada.
    Adorei,mesmo,mesmo,mesmo!!!!

    Até os nomes dos personagens estão de acordo...

    Muito Bom!!!!

    Bjs,de sua amiga q tá esperando até amanhã um novo capitulo.
    (HAhahaha)
    Soraya

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