Espera ardua _ 7ª parte

                                

Depois daquele descontrole emocional, a dor realmente me invadiu, a saudade... Eu realmente fiquei muito surpreso por ter sentimentos tão humanos e vivos dentro de mim, aquela garotinha despertava o que de melhor existia dentro de um ser complexo como eu, minha família me deixou muito reconfortado, menos tio Jasper que se sentia inútil por não puder usar seu talento e me acalmar, no momento que eu precisei, porém ele estar perto de mim foi muito bom, o que me deixou extremamente contente, foi uma ligação de Ângela do aeroporto de Seattle, mal ouvia o que ela me dizia, só prestei atenção quando ouvi um

_ Papa, papa _ do outro lado e ela pareia muito mais calma eu sorri realmente tranquilizado não queria que ela ficasse naquele desespero de quando saiu daqui, nesse momento me deu um estralo de que talvez ela também não iria gostar de me ver tão infeliz, minha família também não devia estar gostando e então resolvi tentar aquietar meu coração, o tempo era cruel mais de uma coisa eu tinha concreta certeza ele tende a passar tão de pressa que às vezes é surpreendente, o tempo voa...

Depois de tudo o que me ocorreu não me surpreendi ao ver Aro em nossa casa, acobertado por sua guarda tediosa, mesquinha e fraca, como um abutre ele nós fez uma longa visita, checando se a história da menina era verdadeira, ele nem se atreveu a pedir para tocar qualquer de nós, séria muita afronta a minha pessoa, estava-me enchendo com a presença putrefaz daquele grande idiota em minha casa era demais ele passar um hora inteira tentando nós enrolar, ele sabia disso, sabia que estava ultrapassando todos os límites, ele saiu rápido quando lhe dei uma olhada penetrante e segundo meu avô estava convencido que a história era verdadeira.

O tempo voou, voou como se conspirasse para minha eterna felicidade, a felicidade pela qual eu era sedento e muito necessitado, Ângela era sempre muito atenciosa e cuidadosa em seus emails relatava-me diariamente como ela crescia e se desenvolvia, me alegrava muito saber que ela era uma menina feliz e arteira, adora brincar e sempre tão amorosa com todos, eu fiquei encantado quando fui visita-los depois de 7 anos, resolvi que seria melhor não ir visita-la sempre pois iria confundir muito a cabeça dela e também não queria que ela sofresse tanto quando eu tivesse que ir embora, ela estava grande seus cabelos negros eram lisos e esvoaçantes, seus olhos azuis continuavam introspectivos e profundos em seu olhar penetrante, mais havia o ar arteiro de uma criança cheia de vida, ela era muito ativa corria pela casa, brincava na floresta o dia inteiro, nadava, dançava, essa preferência dela pela dança me surpreendeu, e ela dançava muito bem, eu vi numa de suas aulas de balé a leveza de seus saltos de criança, a professora tinha um olhar orgulhos adiante da postura dela, tão firme e perfeita, só o que não gostei dessa minha visita foi a presença de um garotinho da idade dela, Jonh, era ridículo mais o modo como ela era apegada a ele me incomodou, eu não gostei de vê-los dançando, Traves disse que isso era ciúme de pai e eu sabia que era isso, eu não a olhava com nenhuma leviandade, de forma nenhuma, contudo eu tinha uma coisa que Traves não tinha, sabia que ela me pertencia, ela séria minha e ter um garotinho que hoje é seu melhor amigo daqui a alguns será meu concorrente, não era legal, era isso que me diferenciava de Traves, hoje e sempre ele vai olha-la como filha mais eu...

Eu sabia que um dia meu olhar seria diferente, se hoje ela reinava em minha vida com uma princesa no futuro bem próximo ela séria a rainha, só minha, não desse menino, MINHA!

Tive medo de mim nesse momento eu estava me tornando um ser obcecado, eu teria que aprender a lidar com isso, não podia ser assim, afinal ela iria ter que escolher a mim, séria uma escolha que ela teria que fazer e poderia não ser a primeira vista, era uma possibilidade, afinal ela não é como as outras humanas, não é sucetível as minhas vontades e encantos de vampiros, ela vai-me escolher pelo que eu vier a ser como homem, por isso talvez fiquei tão obstinado a no decorrer do tempo ser o mais atualizado no que podia a minha volta, sempre saber do que ela gostava, apesar de ser muito fácil, com o desenvolver de sua adolescência ela não era a garota de muitos amigos, era a garota dos poucos e melhores amigos, não a líder de torcida, era a garota tímida porem cheia de independência, que ouve musica clássica e rock clássico, agradava a todos pela escolhas e pelas palavras sempre objetivas, inteligente, muito inteligente, teve de ser avançada em dois anos na escolha pois seu desempenho era superior, apesar de eu mandar uma mesada desde que ela era criança esse dinheiro nunca foi mexido, quando ela era criança Ângela não usava, ela mesma se dispunha a lidar com as despesas da filha, mais agora ela mesma se nega a usar o dinheiro diz que não pode aceitar o dinheiro de um "estranho", ela usava essas palavras duras sempre que falava comigo pelo telefone, cobrava de mim uma visita, dizia que eu era um tio muito mau e sem coração

_ "Sabe de uma coisa Tio Bill, não vou mais falar com você, não vou ficar implorando pela sua presença, se quiser vir um dia, aí nós conversamos se não eu digo adeus"_ essa foi a ultima vez que ela falou comigo a dois anos atrás ela tinha quartoze anos e desde de então ela se nega a atender minhas ligações isso me deixou arrasado e eu sabia que aparecer em Forks, dois anos antes de nos mudarmos por completo seria o mesmo que disser olhem para nós somos seres imortais desconfiem antes do tempo que somos estranhos demais, por isso não pude aparecer, segundo Ângela ela ficou muito triste mais disfarçava bem, Ângela realmente não sabia se ela ainda tinha essa magoa de mim ou se havia esquecido realmente pois não demonstrava nada ao ouvir meu nome ser citado, em alguma conversa imposta por Ângela, isso me deixava desesperado, eu tinha medo que ela realmente guardasse magoa de mim, que me odiasse ou mesmo que ouve se me esquecido, tudo isso estava perto de ser desvendado, eu estava indo para Forks finalmente, como meu coração ansiava, há 9 anos, esse ano ela completará dezesseis sei que ela ainda é nova e que talvez eu tenha que esperar um pouco mais, para ter aquele sentimento maduro, uma coisa mais... Carnal, porém eu poderia estar perto deixar as coisas mais amenas, sair do quadro de tio Bill, para ser o amigo Billy, ela sabia da história dos lobos e pensava que eu também era um lobo o que necessariamente não é uma mentira, há uma parte de mim que é loba, mais outras que ela desconhece e que irei fazer questão que ela conheça o mais rápido possível, meu avô me deu um olhar paciente e feliz no avião, deu aquele sorrisinho torto, sabia que ele, assim como minha família estavam muito felizes, por eu ter conseguido esperar, por estamos de volta em Forks, um lugar muito importante para história de minha existência afinal foi aqui que meus avós se apaixonaram e aqui onde meu pai viu e derreteu-se de amores por minha mãe.

E será aqui onde a minha história com minha Ellis bell se desenvolverá, minha família corria feliz pela floresta até a casa, meus avós se acomodaram em seu chalé, muito belo acho que depois de quase meio século o charme da construção só aumentou com o envelhecer dos tijolos e a camada de uma cerragem verde que cobria o telhado mais parecia uma paisagem encantada, eu entrei na casa grande e branca, me acomodei num dos muito quartos que não demorou a ficar como eu gostava com minhas coisa meus livros, cd's, vinis, e meu sofá preto, senti um cheiro conhecido e sabia que era Ângela desci e ela estava lá com traves, os anos estavam passando para minha grande amiga, seu rosto já se desenvolviam algumas marcas de expressão mais nada comparado a uma mulher de sua idade, na verdade ela continuava belíssima e Traves como ela não parecia ter a idade que lhes condizia,

_ Billy, querido que saudade _ Disse ela me abraçando, eu retribui rindo estava feliz, acho que podiam-me arrancar gargalhadas até se me esmurrassem

_ Oi Ângela também estava com saudades _ Disse  olhando com carinho e não pude me conter _ onde esta Ellis? _ Perguntei, Traves deu uma gargalhada

_ Droga Billy _ reclamou Ângela dando-me um tapinha no braço, eu a olhei confuso _ Me fez perder 50 pratas _ revelou ela rindo sorrateira _ Apostei com Traves que você passaria dez minutos para perguntar sobre ela, mais você não muda não é, sempre impaciente _ eu gargalhei

_ E você dois, porque tem que apostar logo com isso? _ reclamei falsamente bravo fazendo bico, as gargalhadas agora eram da minha família que havia esquecido que ouviam tudo, foram se confraternizando com Ângela e Traves eu estava ansioso e impaciente _ Será que alguém pode me disser onde a Elizabeth esta por favor _ Pedi

_ Ela ainda não voltou da casa do meu irmão Ted _ disse Traves

_ Como assim, achei que ela chegaria ontem _ Disse perplexo, ela sempre gostou desse tio Ted, um cara legal, bem divertido, mecânico, ensinou Elizabeth a concertar carros isso agradou muito tia Rosalie que cada dia a adorava mais, segundo a própria Rosalie Ellis será a irmã que ela nunca teve, Alice e Bella, não se incomodavam com isso pois cada uma tem um jeito diferente e pelo visto Elisabeth não se enquadra em nenhum padrão da minha família, Rosalie achava isso ótimo pois até então nenhuma das suas irmãs gostava de carros dessa forma, só Alice que é uma modista, adora carros por tendência de cores e potência de época, não pelo prazer de admirar "o carro", estava me acostumando a tratar minha familia pelos nomes, não pelo parentesco.

_ Não fique tão chateado Bill _ Pediu Ângela vendo minha cara que devia ser de desânimo _ Ela estará amanhã na escola _ Lembrou-me ela, é amanhã era o início das aulas e ela já estava no último ano eu estudaria com ela, séria muito bom, realmente muito bom, mais esperar, eu já esperei tanto, não queria esperar mais, essa espera toda é um saco, o tempo está me fazendo de bobo, parece não querer passar, logo agora que está tão perto o meu reencontro com ela.